Qual tipo de mouse escolher? Seu guia definitivo!
Apesar de ser um periférico que dispensa grandes apresentações, o mouse é um daqueles itens indispensáveis sobre os quais há sempre muito a se falar. Por exemplo, suas variações – você sabe quais os tipos de mouse disponíveis hoje no mercado?
Muita coisa mudou desde os primeiros mouses para computadores, e não somente em quesitos como design e funcionamento: sua própria utilização passou por transformações.
Tudo isso culmina em um processo de decisão que não é nada fácil: que tipo de mouse é o melhor para você? Quais os aspectos são importantes na hora de decidir por um periférico que seja bom e de um valor adequado?
Continue a leitura e saiba mais sobre o fantástico universo dos mouses!
Quais os tipos de mouse existem hoje?
Conforme mencionamos, o mouse é um periférico que sofreu inúmeras metamorfoses ao longo dos anos e décadas, desde seu surgimento em laboratórios de computação, como uma forma precária de interação entre homem e máquina.
Hoje, já adaptado ao uso comum, doméstico e profissional, o mouse se apresenta com inúmeras opções de tipos. Conheça os principais e avalie se algum desses se encaixa no que você precisa!
1) Mouse óptico
O mouse óptico é hoje, de longe, um dos tipos mais populares e pode ser encontrado em qualquer lugar.
Substituiu o mouse com sensor esférico – o famoso “mouse de bolinha”, um dos primeiros tipos de mouse que apareceu ao grande público no início da era da informática.
Foi essa transição – da esfera para o óptico – o salto de qualidade na utilização de mouses. O mouse óptico funciona com um mecanismo emissor de luz led que, ao entrar em contato com a superfície de apoio, permite o controle do ponteiro na tela de forma bastante precisa.
Uma outra vantagem da utilização do sensor óptico é sua estrutura praticamente sem partes móveis, o que evita quebras e acúmulo de sujeira – motivos que fizeram muitos mouses de esfera irem parar no lixo.
O mouse óptico é muito utilizado em todos os tipos de tarefas, das mais triviais e de cunho doméstico, até jogos e atividades profissionais, como desenvolvimento de projetos gráficos de alta complexidade.
2) Mouse laser
Por funcionar a partir de um feixe de laser (que também é luz), esse tipo de mouse é uma variação dos tipos ópticos. Vale ressaltar desde já que o laser desses equipamentos é invisível ao olho humano e totalmente inofensivo.
A diferença é que, ao invés de possuir um emissor de luz led, o mouse laser tem um dispositivo laser que confere ainda mais precisão ao controle e utilização dos recursos do mouse.
Além disso, o dispositivo a laser tem uma grande vantagem em relação ao óptico, que é poder atuar em qualquer tipo de superfície sem perder precisão ou deixar de funcionar (os ópticos têm especial dificuldade de funcionar em superfícies de vidro, por exemplo).
Se podemos trazer aqui uma desvantagem do mouse laser é seu valor, consideravelmente mais alto do que seu irmão de luz.
3) Mouse ergonômico
O tipo ergonômico nada tem a ver com o funcionamento do controle e orientação do mouse, mas sim com seu formato. Mas o que o formato do equipamento influencia em sua utilização?
Por ano, estima-se que um usuário de computador comum mova seu mouse uma distância de vários quilômetros. Isso mesmo – quilômetros! Tamanho esforço das mãos, pulsos e braços pode trazer algumas consequências ortopédicas.
Modelos ergonômicos de mouses surgiram no mercado por conta desses problemas de saúde que estão cada vez mais frequentes entre os usuários.
A solução encontrada pelos fabricantes foi justamente adequar o formato do mouse para que este se acomode melhor à mão, permitindo um ajuste natural e mais facilidade de movimento.
Formatos ergonômicos de mouses ajudam também a diminuir a pressão no pulso e no braço, o que quase sempre significa diminuir o esforço e o cansaço físico e, de quebra, melhora a produtividade.
4) Mouse gamer
Este tipo de mouse se caracteriza principalmente pela sua modalidade de utilização: jogos. Em outras palavras, um mouse gamer pode ser laser ou somente óptico, e até mesmo ergonômico, mas possui atributos bastante específicos para quem fica horas imerso no mundo dos games.
As modificações principais em um mouse gamer são duas: a primeira diz respeito à sua resistência física, sendo assim fabricado com materiais mais resistentes a uso prolongado e contínuo.
A segunda é prática: mais botões. Jogos possuem inúmeras opções de controles, e adicionar botões laterais (e onde mais couber) facilita ao jogador o acesso a essas funções.
Vale dizer que, geralmente, um mouse gamer permite a configuração das funções de todos os seus botões, permitindo atribuir qualquer função no jogo (e também do sistema operacional) a um dos controles.
Kumori Mousepad Speed
Mousepad: Neon Dunes
Menções honrosas: mini mouse e o mouse de esfera (“bolinha”)
Separamos o mini mouse e o mouse de bolinha como as menções honrosas em tipos de mouses principalmente porque não são exatamente opções válidas na hora de escolher o melhor equipamento.
O mini mouse foi uma boa opção para quem não se adaptava ao touch pad dos notebooks e precisava de um equipamento de tamanho reduzido para transporte, mas logo caiu em desuso por ser pequeno demais e até mesmo desconfortável de usar.
Já o mouse de esfera, que funciona com uma bolinha de borracha maciça para orientação do ponteiro, foi o avô de todos esses tipos e modelos dos quais falamos aqui.
Seu uso já não faz mais sentido, pois as opções a ele são melhores e baratas. Aliás, é possível que mouses de “bolinha”, como são também chamados, nem existam mais disponíveis para compra.
Tipos de entrada para mouse
Tão variados quanto os tipos gerais de mouse são os modelos de entradas e conexões destes. Houve uma clara evolução ao longo dos anos, e hoje a tecnologia emergiu para uma condição em que a conexão predominante é a sem fio – veremos mais sobre isso!
Vamos acompanhar alguns dos principais modelos de entradas e conexões para mouses que existem ou já existiram no mercado?
1) Conexão serial (padrão AT)
Esta foi uma das primeiras modalidades de conexão para mouses que apareceram em computadores comerciais. Os conectores seriais se parecem com plugs cheios de pequenas hastes (macho) e a entrada cheia de pequenos buracos (fêmea).
2) Conexão PS/2 (padrão ATX)
A evolução das conexões seriais se deu com a adoção do padrão ATX para computadores, que trouxe a possibilidade de entradas específicas para mouse e teclado. Nasciam assim as conexões PS/2.
Se você teve um computador na metade dos anos 1990, vai se lembrar das conexões PS/2: elas são circulares e de cores diferentes para teclado e mouse (verde e roxo).
3) Conexão USB
USB é o tipo de entrada/conexão que aparentemente veio para ficar. Tanto que não foi jamais substituída, e sim melhorada em sua performance ao longo dos muitos anos.
A vantagem da conexão UBS para a utilização do mouse foi flagrante: além de poder “entrar” em qualquer conector USB do computador, permite que se utilize o mouse sem precisar reiniciar o sistema.
Apesar das conexões sem fio hoje serem dominantes, ainda existem mouses com fio que utilizam a conexão USB com muita eficiência e propriedade.
4) Conexão sem fio
Podemos dizer que o tipo predominante de conexão para mouses (e consequentemente a melhor escolha) é a sem fio. Utilizar um mouse sem se preocupar com a distância do cabo e nem com sua posição na superfície foi um enorme ganho em sua usabilidade.
O mouse sem fio funciona a partir de um dispositivo bem pequeno que, conectado a uma das portas USB do computador, se comunica com o mouse e permite sua utilização.
Essa comunicação entre mouse e dispositivo pode ser via radiofrequência ou bluetooth – ambas tecnologias são bastante difundidas, eficientes e de baixo custo de implantação.
Tipos de pegada no mouse
Pode parecer estranho pensar nisso, não é mesmo? Afinal, existem mesmo diferentes modos de pegar no mouse? Não pegamos todos do mesmo jeito?
A realidade é que sim, utilizamos o mouse de diferentes maneiras, referentes à posição das mãos, dos dedos e da força que empregamos.
Assim, escolher um mouse com formato de acordo com a sua própria pegada é uma boa estratégia, pois permite a utilização sem forçar músculos e articulações de maneiras pouco ou não naturais (conforme mencionamos no item sobre mouses ergonômicos).
Vamos conhecer os tipos de pegada? Leia, pegue no mouse e descubra qual é o seu tipo!
Palm
Esta é uma das posições de pegada mais comuns. Consiste em posicionar praticamente toda a palma da mão por cima do mouse, com dedos polegar e mindinho nas laterais, com o antebraço quase todo apoiado na superfície.
A pegada do tipo palm é adequada para quem passa muito tempo trabalhando ou jogando em frente ao computador, pois permite realizar a maior parte dos movimentos de maneira relaxada.
Mouses mais largos, de peso médio e com uma borda nas laterais para acomodar polegar e mindinho são os ideais para quem usa esse tipo de posição.
Claw
A posição claw é muito parecida com a palm, mas com uma diferença visível: a palma da mão fica um pouco mais levantada, fazendo com que os dedos que vão nos botões fiquem mais arqueados, em formato de garra.
Esta posição confere mais agilidade e precisão ao clicar e um movimento maior dos punhos, mas provoca mais cansaço devido ao esforço.
Quem usa esse tipo de pegada no mouse pode preferir um equipamento com a parte traseira um pouco mais alta, no intuito de acomodar melhor a palma e permitir menor esforço.
Fingertip
Na posição de pegada tipo fingertip, a palma da mão segue subindo e se afastando do corpo do mouse. Aqui, somente a ponta dos dedos toca os botões.
Muitas pessoas estão bem acostumadas com essa maneira de utilizar o equipamento e, apesar de permitir cliques rápidos, estes são menos precisos e provocam cansaço em menor tempo.
Mouses adequados para esse estilo de pegada são pequenos, leves e sem botões laterais que estão presentes, por exemplo, em mouses do tipo gamer.
Vertical
Pouco difundida, a modalidade vertical de utilização do mouse pode parecer bastante estranha para a maioria das pessoas, mas trata-se de uma das mais eficientes e saudáveis.
Essa pegada consiste no posicionamento do polegar em um dos lados e todos os outros dedos restantes do outro, resultando em uma posição parecida com a que fazemos ao segurar uma garrafa.
A posição vertical mantém mão, pulso e antebraço acomodados, sem forçar a musculatura local e permitindo movimentos de maneira mais natural, o que evita cansaço, dores e possíveis problemas ortopédicos nos membros anteriores.
Existem modelos específicos para esse tipo de pegada, que podem ajudar muito na ergonomia geral do trabalho. Apesar disso, mouses verticais ainda são grandes, tendem a ser pesados e têm valor elevado.
Concluindo
Agora que você já sabe quais são as variações e opções de mouse que existem no mercado, já pode escolher a que melhor se adequa ao seu tipo de trabalho – e até mesmo ao seu tipo de pegada!